Poucas pessoas sabem, mas conhecer o efetivo significado desses dois termos é muito importante para boas escolhas. Eles são determinantes para você comprar a lâmpada ou luminária que realmente precisa.

Há alguns anos, comprar lâmpadas e luminárias era uma tarefa simples. Bastava optar entre poucos modelos e observar a potência elétrica, que vinha estampada na embalagem. Hoje em dia, outras especificações entraram em jogo e devem ser observadas. Você já ouviu falar, por exemplo, sobre a diferença entre watts e lúmens?

Caso esteja por fora do assunto, nada de preocupação. Muita gente não domina o tema. O fato é que, ao contrário do que comumente se acredita, a potência em watts não indica o quanto uma lâmpada ou luminária é capaz de iluminar. Quem faz isso é a medida em lúmens, ainda um tanto desconhecida.

Neste artigo, vamos mostrar as diferenças entre watts e lúmens. É o caminho para fazer a escolha certa, que pode impactar na iluminação do seu ambiente e no consumo de energia.

Watts X lúmens: entenda de vez!

O nome watts é uma referência ao escocês James Watt, matemático e engenheiro que inventou a máquina a vapor, abrindo as portas para desencadear a Revolução Industrial. Foi um processo que permitiu ao pesquisador estabelecer um parâmetro para a medição da energia elétrica, batizado com o seu sobrenome e, posteriormente, incluído no Sistema Internacional de Unidades. Os watts são, portanto, uma unidade de potência.

Na prática, ele indica a quantidade de energia que uma lâmpada ou luminária consome para produzir luz, ou que um equipamento eletrônico, como chuveiro elétrico ou notebook, por exemplo, usa para funcionar. Toda vez que a lâmpada ou dispositivo são acionados, a energia elétrica consumida é transformada em uma espécie de força de trabalho, chamada de potência. Essa potência é medida em watts e, quanto mais alta ela for, maior o consumo.

Um chuveiro elétrico de 8 mil watts é mais potente que o de 5 mil; e vai esquentar mais a água. Já um liquidificador de diferentes velocidades consome mais watts do que outro aparelho semelhante, sem tantas funções. E assim por diante. O fato é que, quanto maior for a potência da lâmpada ou do equipamento, mais cara será a conta de luz.

No entanto, é importante entender que a potência não está relacionada à eficiência. Ou seja: mesmo que a lâmpada ou o equipamento sejam muito potentes, isso não quer dizer que eles também vão ser eficientes. Dessa forma, é possível afirmar que os watts não têm relação direta com o quanto uma lâmpada ou luminária, por exemplo, é capaz de iluminar.

É justamente aqui que entra em cena o conceito de lúmens, que muitas pessoas desconhecem. O número de lúmens indica a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa. Quanto mais alto for o valor em lúmens, mais potencial de iluminação de um ambiente.

Por isso, os lúmens são a base para calcular luminância e iluminância, conceitos muito utilizados para determinar o conforto dos ambientes. Há uma série de recomendações de órgãos internacionais e da própria Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que indicam a quantidade de luz ideal para cada ambiente.

Aprofundando as relações e diferenças

Na hora de comprar uma lâmpada ou luminária, por não dominar essas noções, muita gente acaba levando para casa uma opção que não vai conseguir atender as necessidades esperadas. Essa confusão é normal. Afinal, por muito tempo as lâmpadas ou luminárias incandescentes dominaram o mercado, inclusive por falta de opção.

Elas não eram nada econômicas. Além disso, a embalagem se limitava a informar a quantidade de watts que o produto possuía, o que levou à crença de que a potência é uma indicação de brilho – e não da quantidade de energia que a lâmpada ou luminária consome.

Hoje, no entanto, não é mais assim. A tecnologia usada nas lâmpadas e luminárias evoluiu muito nos últimos anos e novos modelos foram criados; mais sustentáveis, econômicos, eficientes e duráveis. O que, inclusive, determinou que a venda das lâmpadas incandescentes fosse proibida no Brasil, desde de 2016.

Essas novas opções registram, em suas embalagens, informações como o rendimento luminoso, significativo da eficiência da lâmpada ou luminária. É um dado que indica, justamente, a relação entre watts e lúmens, a partir da unidade Lm/W – medida que aponta quantos lúmens são produzidos a cada watt de energia consumido.

Assim, uma lâmpada ou luminária de qualidade precisa ter um rendimento luminoso alto: quanto maior ele for, menos energia o item consome. Caso você se depare com uma embalagem que não traga o rendimento luminoso, basta fazer o cálculo, dividindo a quantidade de lúmens pela quantidade de watts.

Para facilitar ainda mais a compreensão do consumidor, algumas marcas trazem uma tabela de equivalência de potência, que ajuda a comparar eficiência. Alguns modelos chegam, até mesmo, a vir acompanhados de frases do tipo “uma lâmpada de LED de 9W equivale a uma de 70W incandescente”.

Conhecer esse valor é indispensável na hora de comprar uma lâmpada ou luminária nova, já que o impacto poderá ser percebido no fim do mês, quando chega a conta de luz.

Para acertar na compra da lâmpada ou luminária

A quantidade ideal de watts e lúmens de uma lâmpada ou luminária vai depender do ambiente que ela deve iluminar. Isso porque ambientes diferentes exigem intensidade de iluminação também específicas para manter o conforto visual de quem circula por ali, durante as atividades a serem desempenhadas.

Espaços para trabalho, leitura e concentração, como escritórios e salas de estudo, por exemplo, precisam de uma quantidade de luz maior. Para eles, é preciso investir em lâmpadas e luminárias que possuem valores mais altos de lúmens e mais baixos de watts. Já nos ambientes focados em descanso e relaxamento, como os quartos, o ideal é investir em luzes de menor intensidade. Neste caso, o ideal é que o número de lúmens seja mais baixo que os de watts.

Para saber a quantidade ideal de luz para cada tipo de ambiente, basta consultar a NBR 8995/13, da ABNT, que traz uma tabela de referência completa para cada ambiente.

Independente disso, uma boa opção é investir em lâmpadas ou luminárias de tecnologia LED, disponíveis em diferentes cores e intensidades de luz para se adequar aos mais diversos perfis de ambientes. Em alta no mercado, esse modelo se destaca pelas vantagens que oferece. Por não se basear na transformação de energia em calor, é uma variedade cujo consumo de energia é muito baixo.

Essas e outras dicas fazem parte da construção do melhor projeto luminotécnico, que atenda com eficiência, economia e assertividade as necessidades específicas de cada ambiente. A Nortel está entre as parceiras ideais desse processo, oferecendo a iluminação mais adequada para deixar ambientes industriais, comerciais ou seu escritório mais agradáveis e funcionais.

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