Há muitas dúvidas na hora de comprar ferramentas pneumáticas ou elétricas, mas é mito afirmar que uma é melhor do que a outra. Veja as vantagens de cada uma.
Ferramentas pneumáticas ou ferramentas elétricas? Essa dúvida costuma ser comum entre os usuários, porém é mito afirmar que uma tecnologia é melhor ou superior à outra. Tudo vai depender da finalidade de uso e do propósito ao qual o equipamento será direcionado. Essa base define qual das versões cumpre melhor função na demanda específica que se visa suprir.
Para ajudar você a compreender essas duas categorias e fazer a melhor opção frente aos desafios para os quais busca solução, preparamos um artigo completo. Leia até o final e tome a melhor decisão!
Ferramentas pneumáticas são aquelas movidas por ar comprimido e que não dependem de energia elétrica para funcionar. Esse ar comprimido é gerado por um equipamento compressor, responsável por captar o ar atmosférico, armazená-lo sob alta pressão em um reservatório e, em seguida, comprimi-lo.
Devido a essa particularidade, as ferramentas pneumáticas são ideais para uma variedade de aplicações. Elas costumam ser muito utilizadas em obras, oficinas mecânicas, serralherias, funilarias, indústria de manufatura e em qualquer outro ambiente que exija a operação de equipamentos por longos períodos. Utensílios como grampeador, lixadeira, rompedor, perfuratriz, socador (ou compactador) de solo, jateador de areia, esmerilhadeiras e pistolas de pulverização operam nesse formato.
Os principais benefícios desse tipo de ferramenta são:
Diferente das pneumáticas, as ferramentas elétricas são equipamentos que só funcionam quando ligados a uma fonte de energia adicional, que pode ser uma tomada ou uma bateria externa, por exemplo.
São excelentes para uso doméstico, em atividades rotineiras como pendurar um quadro, reforçar uma prateleira e cortar pedaços de madeira. Isso porque permitem a realização de tarefas com precisão, rapidez e pouco esforço físico. É o caso de parafusadeiras, furadeiras, serras tico-tico e marteletes, por exemplo.
As principais vantagens das ferramentas elétricas são:
Apesar de estarem presentes em diversos equipamentos iguais e com a mesma função, a tecnologia pneumática e a tecnologia elétrica têm diferenças quanto ao uso e destinação. Vamos citar as principais:
O alimentador é uma das principais diferenças entre equipamentos de versão pneumática e elétrica. Enquanto as ferramentas elétricas dependem de energia direta para funcionar, as pneumáticas exigem o compressor.
As ferramentas elétricas podem ser adquiridas por um custo muito mais baixo que qualquer outra tecnologia. Por isso, costumam ser tão utilizadas em ambientes domésticos. Já as ferramentas pneumáticas têm um custo inicial mais alto, mas compensam na manutenção. Como possuem menos peças móveis, acabam necessitando de pouco reparo.
O uso de ferramentas elétricas exige maior atenção e cuidado do usuário, na comparação com as ferramentas pneumáticas. Isso porque dependem da eletricidade para operar, deixando os usuários mais expostos a choque elétrico, incêndio e explosões. Quem usa uma tecnologia elétrica, portanto, precisa evitar ambientes úmidos, substâncias explosivas e inflamáveis e proximidade com materiais condutores.
Já na versão pneumática, esse risco é reduzido, mesmo que os fios sejam danificados ou estejam expostos. A tecnologia é capaz de suportar vários elementos, como poeira, calor e água, e pode, inclusive, ser utilizada dentro de uma piscina, em locais com alta concentração de líquidos e gases inflamáveis, ou até mesmo no interior de minas.
As ferramentas pneumáticas são mais resistentes e duráveis que as elétricas. Os fabricantes estimam uma durabilidade até cinco vezes maior para as primeiras, desde que as manutenções preventivas estejam em dia.
As ferramentas pneumáticas foram feitas para uso contínuo e por tempo prolongado. Justamente por isso, costumam ser leves (pela ausência de um motor acoplado) e ter design mais ergonômico, para gerar menos tensão, estresse e fadiga muscular.
As ferramentas elétricas, por outro lado, podem ser um pouco mais pesadas e desconfortáveis por serem direcionadas a tarefas mais breves e menos regulares.
Ficou claro que não há um formato de ferramenta melhor que outro, correto? Por isso, a escolha do modelo mais adequado depende do uso pretendido e, também, do ambiente onde o equipamento será manuseado. Ter essas informações muito claras é o que, de fato, ajuda para a melhor escolha.
Se você precisa de um utensílio com mais potência, ergometria e liberdade de movimentos, as ferramentas pneumáticas podem se apresentar como a melhor opção. O formato também se aplica melhor ao uso em ambientes muito quentes e sem estrutura de ventilação, com muita umidade, ou nos quais haja acesso restrito a tomadas elétricas.
No entanto, se nada disso fizer muita diferença, as ferramentas elétricas podem se mostrar como a opção mais adequada. Até porque o investimento inicial será muito mais em conta do que aquele destinado às ferramentas pneumáticas.
No final, o que determina a escolha mais assertiva é avaliar a demanda que precisa ser atendida. O foco na solução necessária e nas condições de uso é o que você precisa ter em vista.