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5 otimizações para garantir a segurança na retomada da operação industrial

5 otimizações para garantir a segurança na retomada da operação industrial
29/01/2021

5 otimizações para garantir a segurança na retomada da operação industrial

É inevitável: a retomada da operação industrial deve acontecer ainda meio à pandemia do novo coronavírus, que já contaminou milhões de pessoas em todo o mundo e não deve terminar tão cedo. Nem a chegada da vacina fará como que, em um passe de mágica, tudo volte a ser como era antes — ainda existe um longo caminho a ser percorrido e, depois dele, nada será o mesmo, especialmente, em relação ao trabalho e à produtividade.

Para pensar na retomada da indústria ainda em um contexto sanitário adverso, é fundamental planejar soluções para minimizar o contágio do vírus. Esse é um dever que a empresa tem, não apenas com os seus trabalhadores, como também, com a sociedade em geral. Por isso, listamos aqui 5 otimizações que vão garantir mais segurança. Confira!

1. Novos protocolos de segurança do trabalho

Por ser um ambiente que já apresenta diversos riscos, a introdução de novos protocolos de segurança não é algo estranho para a indústria. As melhores práticas nesse setor estão em constante evolução e os treinamentos com esse foco acontecem regularmente.

A pandemia da Covid-19 deve ser encarada como um novo risco no ambiente industrial, do tipo que pode causar acidentes graves, com fatalidades não só dentro da fábrica, como também, nos arredores. Em empresas que lidam com riscos químicos ou operações que impactam o meio ambiente de forma severa, como na mineração ou na siderurgia, esse tipo de ameaça sempre existiu.

A novidade é a forma com que o risco deve ser encarado. Os protocolos de segurança para combater o novo coronavírus variam ligeiramente de acordo com a empresa, mas geralmente envolvem aplicação de álcool em gel nas mãos regularmente, troca de roupa para o uniforme já dentro das instalações da empresa, uso de EPIs como as máscaras N95 e distanciamento entre os colaboradores.

Dependendo do tipo da operação e do layout da fábrica, pode ser necessário realizar mudanças que impactam diretamente a produtividade, como reduzir o tamanho da equipe presente em cada turno ou erguer barreiras de acrílico entre trabalhadores.

O mais importante é que, além da introdução dos novos protocolos de segurança, exista algum tipo de treinamento e acompanhamento da aderência do time a eles, especialmente, nos primeiros dias. Ou seja, da mesma forma que é feito quando há qualquer mudança na segurança do trabalho.

2. EPIs adequados para a proteção dos trabalhadores

Em praticamente todas as atividades industriais, os trabalhadores contam com os EPIs, os equipamentos de proteção individual, que mitigam riscos e os impactos de acidentes de trabalho. Um exemplo clássico é o capacete duro, tradicionalmente amarelo, utilizado na construção civil e em qualquer outro ambiente em que exista o risco de queda de objetos sobre a cabeça do trabalhador.

Mas pode ser que a máscara de proteção respiratória “roube” o posto de EPI mais icônico nos próximos meses, já que, agora, sua utilização é importante não só na indústria, como em praticamente qualquer lugar.

A diferença é que, nas ruas, é comum ver máscaras de tecido e outros materiais, mas na segurança do trabalho, não há espaço para improvisos: o mais recomendado é contar com um bom fornecedor de suprimentos de MRO que entregue um produto padronizado, de qualidade e com as certificações de segurança adequadas.

Além da máscara, outros EPIs podem ser necessários. Entre eles, os faceshields, que são os escudos de acrílico que conferem uma camada de proteção adicional para trabalhadores com exposição maior. Luvas e até vestimentas especiais também podem ser necessárias, dependendo do tipo de atividade e do contato entre as pessoas, que amplifica o risco de contágio.

3. Automação com sensores e softwares inteligentes

Bem antes da pandemia, a transformação digital já impactava a indústria como um todo, e as empresas que ainda não passavam por esse processo já se preparavam para tal. O distanciamento social apenas acelerou algumas tendências, como o home office, quando possível, e a automação.

Mesmo equipamentos mais antigos podem ser modernizados com a implementação de sensores, controladores e softwares inteligentes. Eles reduzem a intervenção humana direta e, consequentemente, a quantidade de pessoas presencialmente no ambiente de trabalho.

Automatizar a fábrica pode até não parecer tão conectado ao contexto da retomada na pandemia, mas a verdade é que a transformação nas relações de trabalho mudou para sempre no último ano. Como já foi dito, acelerou um processo que já estava em andamento.

Além disso, com mais automação, o contato entre pessoas é menor, o que também resulta em uma redução dos riscos de contágio.

4. Monitoramento da saúde de colaboradores

Cuidar da saúde e bem-estar da equipe sempre foi um dever das empresas na indústria. Com a pandemia, isso não mudou: é muito importante minimizar ao máximo a possibilidade de contágio na força de trabalho e, para isso, pode ser necessário um monitoramento de saúde mais meticuloso.

Isso não significa invadir a privacidade de cada trabalhador, mas sim, garantir a proteção dos profissionais com medidas de monitoramento e decisões a partir delas. Em primeiro lugar, pessoas com mais riscos relacionados aos óbitos de Covid-19, como gestantes, diabéticos, obesos e quem já tem problemas respiratórios, devem, idealmente, trabalhar de casa, ainda que isso signifique uma mudança de função temporária.

Os trabalhadores que vão, de fato, retornar à fábrica, podem ser acompanhados diariamente com a medição da temperatura com termômetros infravermelhos e até a utilização de um oxímetro para acompanhamento do nível de saturação de oxigênio.

5. Adaptação de espaços compartilhados

Por fim, a forma de propagação do novo coronavírus pode demandar uma adaptação de layout na fábrica, especialmente, em ambientes compartilhados, como o refeitório. Ele deixa de ser um local relativamente seguro para ser um grande ponto de atenção na segurança do trabalho, já que é onde mais pessoas reunidas estarão desprotegidas, sem máscara.

Adaptar o refeitório envolve não só mudanças físicas, como distanciamento entre mesas e cadeiras vazias, mas até mesmo estabelecer turnos diferentes para alimentação. Também é preciso fazer a limpeza total do ambiente entre as refeições de cada time.

Outros espaços compartilhados precisam passar por adaptações similares ou, em alguns casos, ser provisoriamente interditados até uma melhoria da situação ou uma reforma mais drástica.

A retomada da operação industrial, como vimos, exigirá uma série de adaptações nos processos de trabalho das empresas. Mas é possível ter mais segurança no retorno ao trabalho, com os cuidados que apresentamos neste post.

Agora que você já conhece essas 5 otimizações para aumentar a segurança na retomada da operação industrial, aproveite para garantir que os suprimentos fundamentais estejam a mão na hora em que forem necessários: entre em contato com a Nortel agora mesmo!

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