O layout industrial é um fator decisivo para a performance de uma fábrica. A disposição do maquinário, estoques e suprimentos não precisa apenas funcionar: ela deve favorecer o desempenho da linha produtiva e otimizar os resultados da empresa.
Por essa razão, é importante que a gestão tenha atenção especial nos layouts e projetos industriais, sempre buscando formas de melhorar ainda mais a disposição dos equipamentos e equipes. Neste artigo, selecionamos 6 otimizações ao desenvolver ou atualizar o layout industrial. Confira!
Existem três fatores decisivos para a definição do layout industrial: os processos produtivos que serão desenvolvidos, o maquinário que será utilizado e o espaço disponível.
Para estruturar os processos, é importante listar todas atividades realizadas na linha produtiva, quais são os responsáveis por cada uma delas e quais equipamentos são utilizados. Além disso, é preciso saber as entradas e saídas de cada processo, para enfim poder organizá-los de forma racional no papel.
Com os processos bem estruturados e materializados em um organograma, já é possível começar a imaginar como eles podem se encaixar no espaço disponível, levando em consideração também os tamanhos e especificidades do maquinário. Existem diversas formas de fazer isso, mas a melhor recomendação é conhecer alguns formatos básicos de layout industrial.
Para facilitar a elaboração do layout industrial, é comum categorizar 5 tipos principais de esquemas organizacionais, baseados em situações particulares de cada empresa.
É quando o espaço da fábrica é dedicado à produção em massa, com nenhuma ou quase nenhuma variedade de produtos. É um esquema em que o maquinário e os processos se organizam em linha, uma visão clássica da indústria.
É aquele em que a organização de pessoas e máquinas é feita por tipo ou setor, mais indicado para fábricas com produção variada, em que nem todos os lotes passam por todos os setores.
É uma espécie de mistura dos dois anteriores: uma organização setorizada, mas seguindo uma linha linear de produção, ideal para quando é preciso ter um sistema produtivo veloz com certo grau de customização.
É centrado em uma única máquina ou produto de grandes dimensões, que faz com que todo o arranjo seja feito no seu entorno.
É quando a posição das equipes e equipamentos pode ser rearranjada de acordo com o tipo de item produzido. Nem sempre o maquinário e o espaço permitem esse tipo de layout.
Conhecendo os modelos básicos de layout e a estrutura dos processos da fábrica, fica mais fácil elaborar um layout coerente e adequado às reais necessidades da empresa. Além disso, as oportunidades de otimização também são bem mais claras.
Antes de começar a arrastar as máquinas de um lado para o outro, faça uma versão do layout industrial no papel, uma planta baixa simplificada de todo o espaço da fábrica com a disposição das equipes e máquinas.
A ideia aqui é organizar o arranjo físico e possibilitar uma visão holística das linhas produtivas, enxergando por onde os insumos e suprimentos passam, o espaço que será ocupado pelo time de operação e outros detalhes.
Nesta etapa, já vale a pena compartilhar o esboço do layout com outras partes interessadas, para coletar sugestões e avaliar possibilidades de melhoria.
Pode parecer óbvio, mas o óbvio sempre deve ser dito: na hora de organizar o layout industrial, leve em consideração o acesso ao maquinário. Não é tão incomum encontrar linhas de produção em que o time tem dificuldades de operar um equipamento por um posicionamento inadequado, ou em que o fluxo produtivo é represado em um gargalo por uma má escolha na hora de definir o layout.
Uma dica aqui é conversar com os times que operam cada tipo de equipamento para entender as necessidades e as formas ideais de acesso. Também vale a pena considerar aqui o fluxo de pessoas, para evitar que, por exemplo, uma posição de trabalho trave o acesso a outra.
O maquinário é o desafio principal do layout industrial, já que, salvo algumas exceções, as máquinas ocupam mais espaço e são mais difíceis de serem transportadas com frequência. Mas também é preciso levar em consideração a movimentação de insumos e materiais, assim como os estoques.
Quando realizar o esboço do layout, leve em consideração os locais de entrada e saída de todo tipo de material em cada etapa produtiva, incluindo suprimentos e ferramentas, que são utilizadas mais de uma vez. Esses fluxos secundários afetam indiretamente as linhas de produção e também precisam ser otimizados.
Um foco deve ser dado aos estoques, tanto o de matérias-primas como o de produtos finais. Em qualquer indústria eficiente, o estoque é sempre mínimo, para evitar desperdícios. Com isso, pode ser interessante posicionar os estoques de forma que o acesso seja facilitado e totalmente integrado com a produção.
O time de manutenção industrial não existe apenas para resolver problemas: na verdade, seu papel principal é evitar ao máximo que os problemas aconteçam, com manutenções preventivas e preditivas. Além disso, os profissionais de manutenção são especialistas nas máquinas da empresa e dominam suas condições seguras de operação.
Portanto, ter uma opinião técnica dessa equipe não é opcional: muitas vezes um layout aparentemente excelente pode ser inviável porque duas máquinas que vibram em frequências incompatíveis estão próximas demais, ou porque o local escolhido para um equipamento favorece seu superaquecimento.
Para evitar essas situações, sempre repasse o layout com os responsáveis pela manutenção, que inclusive vão querer saber o mais cedo possível das mudanças para ajustar seu planejamento de manutenção.
Otimizar o layout industrial tem um valor excepcional para potencializar a produtividade e eficiência da indústria. E nem sempre essa mudança será uma reestruturação total. Ao longo dos dias, os times podem encontrar formas melhores de arranjar a fábrica e evoluir o layout.
E agora que você já sabe como otimizar o layout industrial, aproveite para entrar em contato com a Nortel e saber como melhorar ainda mais sua performance com um fornecedor de alto nível para suprimentos.