A causa de um princípio de incêndio elétrico, muitas vezes, é a instalação elétrica. Porém, em muitos casos, é possível evitar esse tipo de incêndio em casa, se a instalação estiver seguindo as normas técnicas, se as condições de uso forem corretas e se os meios de extinção estiverem disponíveis.
Uma pesquisa mostra que, no ano passado, mais de 50% dos incêndios ocorridos em residências acabaram acontecendo devido à sobrecarga no sistema elétrico. A Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade) apontou que foram 583 incêndios ocorridos por sobrecarga, sendo que 309 aconteceram em apartamentos e casas, causando 23 mortes.
Mas, afinal, o que é um incêndio elétrico e como apagá-lo corretamente? Pensando em responder essas perguntas, preparamos este texto completo para você. Confira e veja como agir!
Todos concordamos que a energia elétrica é indispensável para garantir nosso acesso a recursos que acabam facilitando nosso dia a dia e, claro, para termos conforto.
No entanto, é preciso ter sempre em mente que ela também pode trazer riscos para a casa e para os moradores, caso seja mal utilizada. Um desses riscos diz respeito ao incêndio, causado por determinados equipamentos que funcionam a partir da eletricidade.
Alguns desses equipamentos são o disjuntor, a tomada e os fios elétricos, por exemplo. Na maioria dos casos, esse incêndio acontece por causa de negligências, como vamos explicar no próximo tópico.
É importante entender que existem 5 tipos de incêndios, sendo que cada um é causado por um tipo de material específico. Por isso, para apagar o incêndio, você terá que usar extintores diferentes. Veja, a seguir, quais são os 5 tipos de classificações!
Uma das principais causas que fazem os incêndios acontecerem em residências é a fiação antiga ou defeituosa. O que ocorre é que o cabeamento da casa não consegue suportar a corrente de todos os equipamentos elétricos. Com isso, os circuitos ficam sobrecarregados, causando incêndios.
É preciso deixar claro que os quadros de distribuição protegem, sim, as casas contra os incêndios. No entanto, isso só é garantido quando eles estão em excelentes condições, dimensionados corretamente e com a fiação certa.
Definitivamente, as instalações elétricas improvisadas são o principal motivo dos incêndios. Mas há outras causas, e vamos falar sobre elas a seguir.
Há vários fatores que levam a um incêndio elétrico. Veja alguns deles a seguir, para você poder ficar atento e evitar que o pior aconteça.
Muitos incêndios elétricos são causados por tomadas com defeito. Por exemplo, remover o plugue de aterramento de um cabo para usá-lo em uma tomada de duas pontas pode acarretar incêndio.
O motivo pelo qual os aparelhos vêm com um ponta a mais é para usá-los somente em tomadas elétricas capazes de lidar com quantidade extra de eletricidade que os equipamentos consomem.
Lembre-se de que o excesso de carga, ou seja, o uso de “benjamin” ou “tê”, a fim de alimentar diversos aparelhos, pode levar ao superaquecimento dos condutores, causando incêndio. Afinal de contas, eles não foram feitos para aguentar cargas excessivas.
A instalação de lâmpadas com potência muito elevada é algo que provoca incêndios. O ideal é sempre analisar a potência máxima indicada da lâmpada e jamais ultrapassar a quantidade apontada. Vale mencionar, ainda, que luminárias e lâmpadas com defeito também podem resultar em incêndios.
É imprescindível que a manutenção seja feita nas instalações elétricas para saber a qualidade dos cabos de transmissão e fazer reparos nas distribuições, caso seja necessário.
Um cabo enrolado pode levar ao superaquecimento dele mesmo e, com isso, produzir calor excessivo que, consequentemente, leva à incidência de fogo. Então, ao usar os cabos em casa, é preciso desenrolá-los, até mesmo para facilitar um olhar cuidadoso para eles.
Antes de falarmos sobre o que fazer para apagar um incêndio elétrico, é preciso destacar o que jamais se pode fazer. Sim, estamos falando da água. Não se pode utilizá-la para apagar fogo em aparelhos domésticos ou nas instalações elétricas. Isso porque a água é um ótimo condutor de energia. Dessa forma, quando entra em contato com a eletricidade, pode gerar choques graves e até fatais.
Você sabia que há três elementos fundamentais envolvidos no processo para produzir o fogo? São eles:
Então, para eliminar um incêndio, é necessário retirar totalmente um desses elementos. Usar água ou um cobertor para abafar o foco é a primeira ação que muitos usam desesperadamente, mas nada disso é tão eficaz como o uso do extintor de incêndio.
Os extintores possuem um cilindro de metal que traz um agente extintor: pó químico, espuma, CO2 (dióxido de carbono) e água. Assim, quando a alavanca é pressionada para o uso, o agente é expelido com uma pressão bem grande.
Lembrando que, para usar o extintor, é preciso identificar o incêndio que se deseja combater. Isso porque um erro na escolha pode não apagar o fogo ou até piorar a situação.
Para o incêndio elétrico, sobre o qual estamos falando aqui, o mais indicado é usar o extintor seco, que contém o CO2, ou seja, o Classe C. Para isso, é preciso retirar o pino de segurança e pressionar a alavanca. A forma mais adequada de utilizar um extintor de incêndio é sempre o mirando diretamente no combustível, nunca nas chamas.
Bom, entender as causas de um incêndio elétrico é muito importante e necessário para impedir que as residências e muitas famílias sejam colocadas em risco. Como mostramos, baseados em pesquisa, esse é um tipo de incêndio que acontece com uma relativa frequência no Brasil. Por isso, a prevenção e o conhecimento para conseguir solucionar o problema merecem uma atenção especial.
O importante é que agora você já sabe quais são as providências necessárias para acabar com o incêndio elétrico em uma residência. Além disso, conhece as medidas preventivas para reduzir drasticamente o risco de incêndio. São dicas muito úteis para garantir que os imóveis fiquem em segurança.
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