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Entenda a importância da manutenção para a indústria

11/04/2022

Entenda a importância da manutenção para a indústria

Todo mundo fala sobre a manutenção da fábrica como elemento fundamental para os processos produtivos de ponta. Mas, você sabe exatamente o porquê? Este artigo esclarece as razões, apresentando as principais categorias e benefícios.

A manutenção industrial, por incrível que pareça, nem sempre é um assunto tratado com prioridade pelas empresas do segmento. Por isso, é fundamental alertar para o quão importante é apostar nessa estratégia, que permite a continuidade operacional da fábrica, sem surpresas ou prejuízos para a linha de produção.

As ações de manutenção, afinal, ajudam a manter o maquinário em operação constante, evitando falhas e aumentando a vida útil do equipamento. Elas também protegem os colaboradores que atuam na fábrica e previnem possíveis acidentes com danos ao meio ambiente, como o vazamento de óleo e a contaminação do solo e dos rios, por exemplo.

Entenda mais sobre o que o seu processo produtivo tem a ganhar, a partir desse olhar atento e prevenido!

 

Um caminho de produtividade e eficiência

A manutenção industrial é um momento-chave para o processo de produção. Ainda que possa representar um custo evidente, ela é uma boa forma de aumentar a vida útil do maquinário da empresa e evitar danos que possam vir a causar prejuízos para o serviço.

Além disso, investir em uma adequada manutenção também é fator de eficiência, uma vez que tem relação direta com a produtividade da linha de produção e com os padrões de qualidade do produto que será destinado ao consumidor final.

Trata-se de um conjunto de medidas que trabalha para manter o maquinário da empresa em bom funcionamento. É uma forma de prevenir problemas que poderiam ser evitados e os sérios prejuízos que o desgaste natural dos equipamentos impõe à linha de produção.

 

Tipos de manutenção industrial

A NBR 5462/94 define três tipos de manutenção industrial:

  • Preventiva;
  • Preditiva;
  • Corretiva.

Porém, além dessas, há também outras modalidades que surgiram como resposta às necessidades do mercado. E a manutenção detectável é um exemplo disso.

Vamos conhecer essas categorias?

 

Manutenção preventiva

Tal qual o próprio nome sugere, a manutenção preventiva consiste em agir de modo antecipado, reduzindo ou eliminando as possibilidades de falhas que venham a comprometer o desempenho das máquinas. Substituir uma peça que apresenta desgaste, sem esperar que ela afete o funcionamento da máquina e acabe paralisando a produção, é um bom exemplo dessa linha de conduta.

Este tipo de manutenção industrial é feito de forma programada e sistemática, de acordo com uma rotina e procedimentos preestabelecidos. No caso de um carro, por exemplo, a manutenção preventiva está na troca do óleo lubrificante do motor, de acordo com a quilometragem estabelecida pelos fabricantes ou, então, com o tempo de uso dos produtos – o que vier primeiro.

Para a NBR 5462, a manutenção preventiva é “efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item”.

É um procedimento que prolonga a vida útil do equipamento e ainda minimiza o impacto das falhas, no caso de surgir algum problema não previsto. Uma única peça desgastada, ainda que não interfira no funcionamento da máquina, pode estar exigindo o esforço de outros elementos para compensar aquele que não está cumprindo com a sua função. Isso faz com que a máquina se deteriore mais rápido e acabe tendo que ser trocada.

Ou seja, falamos de um ciclo positivo, que envolve economia, diminuição dos riscos de acidentes, quebras e paradas no processo produtivo.

 

Manutenção preditiva

A manutenção preditiva, por sua vez, busca fazer um diagnóstico preciso e preventivo sobre a real situação dos maquinários, numa tentativa de antecipar possíveis falhas.

Esse processo é regular e feito por meio de inspeções e monitoramentos que avaliam as condições e a conservação da máquina e oferecem dados capazes de detectar previamente quando ela vai precisar de manutenção. Usar um medidor de calor, por exemplo, pode identificar pontos nos quais a máquina aquece demais. A partir da informação indicada pela manutenção preditiva, a empresa pode se organizar para realizar os ajustes necessários e, com isso, evitar problemas futuros de funcionamento.

A manutenção preditiva costuma verificar questões como temperatura, vibrações, lubrificantes e ruídos excessivos. A lógica, portanto, é a seguinte: quando a análise preditiva identifica algum desgaste ou possível falha, a manutenção preventiva entra em jogo. Em geral, a análise preditiva é orientada pelo próprio fabricante, indicando o que fazer e quando fazer para manter a produtividade do equipamento a mais proveitosa possível.

Para a NBR 5462, a manutenção preditiva “permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir, ao mínimo, a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva”.

 

Manutenção corretiva

A corretiva é a mais cara e indesejada dentre as três opções de manutenção industrial. Ela acontece quando é necessário realizar reparos e corrigir as falhas do equipamento de forma não planejada. Enquanto a preditiva e a preventiva buscam reduzir todas as chances de problemas, a corretiva é a opção que resta quando o dano já se instalou. É o caso, por exemplo, da peça desgastada que não foi trocada a tempo e chegou ao seu limite, paralisando o maquinário.

Por isso, o procedimento corretivo, em geral, também acaba se tornando urgente, na tentativa de minimizar os impactos para a linha de produção. Essa pressa em reparar o defeito e colocar a máquina de volta à ativa exige agilidade na substituição das peças desgastadas, gerando, consequentemente, estresse e impactos às diversas áreas da fábrica. A paralisação das atividades, a queda na produção e a compra inesperada da peça é o que fazem da manutenção corretiva o investimento mais caro de todas as opções de manutenção.

Para a NBR 5462, a manutenção corretiva é “efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida”.

 

Manutenção detectável

A manutenção detectável não está mencionada na norma técnica, por ser uma categoria mais nova, nascida em resposta ao crescimento da inovação tecnológica. Diante desse novo cenário, as empresas passaram a implementar esse tipo de manutenção em maior escala, considerando a chegada de máquinas compostas por inúmeros itens eletrônicos, sensores e chips, portanto mais sensíveis.

Em razão disso, surgiu esse tipo de procedimento, que utiliza recursos tecnológicos para investigar e testar componentes eletrônicos, buscando possíveis defeitos ocultos, não perceptíveis e sem consequências aparentes. A partir dessa inspeção, a manutenção detectável consegue indicar se a peça está funcionando na sua melhor forma, se o uso está adequado, ou se há risco de danos maiores.

Diante dos diferentes tipos de manutenção manufatureira, está claro que quanto mais prevenida sua empresa for, menos a produtividade, a inteligência e a competitividade do negócio serão afetadas, não é mesmo?

Neste infográfico, estão detalhadas as diferenças entre a manutenção de rotina e a parada de manutenção. Vale a pena conferir para acertar no caminho da manutenção assertiva.

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